Fogo amigo: Militância de Coronel Hélio parte para cima de Godeiro Linhares e expõe racha dentro do próprio partido

Fogo amigo: Militância de Coronel Hélio parte para cima de Godeiro Linhares e expõe racha dentro do próprio partido

Enquanto a disputa pelo Senado ainda nem começou oficialmente, a militância do pré-candidato Coronel Hélio (PL) resolveu acionar o modo guerra — e o alvo não são os adversários políticos, mas os próprios aliados de legenda. O principal deles? Godeiro Linhares (PL), também pré-candidato ao Senado pelo mesmo partido.

Nos últimos dias, bastou Godeiro começar a se movimentar, conversar com lideranças e colocar o nome no debate, para a artilharia da base do coronel começar a disparar. Ataques nas redes sociais, insinuações, postagens tentando deslegitimar a pré-candidatura e até acusações veladas de “divisão” no grupo. Como se disputar internamente fosse pecado — ou pior, traição.

A pergunta que fica é: desde quando lançar um nome dentro do próprio partido virou crime de lesa-majestade? E quem decretou que a vaga ao Senado já tem dono? A prática revela muito mais do que disputa de espaço. Mostra um projeto de poder centralizado, que se incomoda com qualquer possibilidade de debate ou alternativa.

Coronel Hélio tenta sustentar um discurso de liderança e união, mas seus seguidores parecem não ter recebido o memorando. O comportamento autoritário e hostil da militância já começa a gerar desconforto — e até afastar aliados estratégicos. Afinal, quem quer construir algo coletivo sendo tratado como estorvo?

Godeiro Linhares, por sua vez, vem se mantendo firme, apostando no diálogo e na política, enquanto o outro lado joga gasolina em briga interna. Se a intenção era desmobilizá-lo, o efeito pode ser o contrário: ninguém cresce sendo perseguido à toa.

E no fim, fica a velha máxima da política brasileira: quando o inimigo é interno, é porque o projeto nunca foi coletivo. Foi sempre sobre poder — e só poder.

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