Cadê Jean-Paul Prates?

Lembro como se fosse ontem: alas do PT potiguar em guerra fria pela vaga ao Senado em 2022. De um lado, a turma que jurava que Jean-Paul Prates era o nome certo — técnico, fiel, preparado. Do outro, os pragmáticos, que viam em Carlos Eduardo Alves a aliança perfeita entre o palanque de Fátima e o eleitorado de centro. O meio-termo? Jean como suplente de Carlos. Resolveram como resolveram.
Dois anos depois, Prates saiu da Petrobras pela porta dos fundos, sem muito alarde. E o silêncio é ensurdecedor. Sumido do RN, sumido do debate nacional. Nem os que gritavam por sua candidatura parecem lembrar que ele existiu.
A política não tem memória. Só conveniência.
Qual é a sua reação?






